Como Conseguir uma Casa Popular no Minha Casa Minha Vida

O cadastro no programa social Minha Casa Minha Vida é uma forma que as pessoas têm atualmente para conseguir uma Casa Popular. É importante considerar que o financiamento do imóvel tem a ver com a renda familiar de cada família.

Portanto, o valor das parcelas ou da entrada do imóvel é totalmente adaptado para a realidade de cada pessoa que estiver fazendo a solicitação. Então, podemos dizer que é por isso que a Casa Popular é, no momento, uma das melhores formas que as pessoas têm para realizarem o sonho da casa própria.

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Casa Popular no Brasil

As casas populares são construídas em todas as esferas do governo, como federal, estadual e municipal. E, para todos os casos, o banco responsável é a Caixa Econômica Federal. Esta instituição, geralmente, facilita a compra para os solicitantes que se inscrevem no Minha Casa Minha Vida.

De uma maneira geral, uma Casa Popular tem um tamanho padrão, que fica entre 40m² e 50m², sendo formada por: 2 quartos, 1 banheiro, 1 cozinha e 1 sala. Elas são estruturadas em alvenaria, com laje, telhado de cerâmica, pisos e azulejos.

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A planta que, na maioria das vezes, segue um padrão, é adaptada para a realidade de tamanho da maioria das famílias brasileiras. Com dois quartos, é possível abrigar um casal e dois filhos, por exemplo.

Também é comum que a Casa Popular do governo seja construída em planos de construção de novos bairros, ao passo que os imóveis são vendidos em forma de sorteio. A procura por esses sorteios costuma ser muito grande entre a população de renda mais baixa.

Minha Casa Minha Vida

O programa Minha Casa Minha Vida é a porta de entrada para financiar uma Casa Popular, considerando que o programa social garante que famílias de baixa renda (rendas de até R$ 1,8 mil mensais) tenham benefícios durante a contratação do financiamento.

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Isso porque essas famílias com faturamento curto, podendo ser de até R$ 1,8 mil mensais, e que geralmente são beneficiárias do Bolsa Família, são classificadas como Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida. Esta modalidade garante que elas podem pagar parcelas que variam entre 10% e 20% da renda.

Então, é por isso que conseguir uma Casa Popular é possível, já que as parcelas têm preços baixos e, se forem estudadas, não comprometem o orçamento financeiro das famílias. Uma outra vantagem existente é que o empréstimo pode durar até 30 anos, isto é, 360 meses.

Esta breve explicação já desmistifica a ideia de que este programa do governo distribui imóveis de forma gratuita para a população carente. Como ficou esclarecido, o que acontece é que o MCMV facilita a forma de pagamento, com uma maneira mais acessível para quem não tem tantas condições financeiras.

No entanto, é necessário que o beneficiário arque com o custo mínimo de 10% para a aquisição da casa. Afinal, seria uma injustiça muito grande com as outras pessoas que vivem sob as mesmas condições financeiras por não ser possível presentear a todos com uma casa própria.

Para quem se enquadra em outras faixas do Minha Casa Minha Vida, não é necessário esperar pelo sorteio, já que basta escolher o imóvel e aguardar a análise dos bancos parceiros, como a Caixa, que vai fazer uma avaliação do pedido de crédito e verificar quais são as condições financeiras do cliente.

Como Conseguir uma Casa Popular

Para conseguir uma Casa Popular através do programa Minha Casa Minha Vida é preciso seguir alguns requisitos, como: não ter financiamentos em seu nome e nem mesmo já ter uma casa própria.

Após fazer a inscrição para financiar uma Casa Popular no Governo é preciso aguardar o lançamento dos imóveis e, depois disso, tem o processo do sorteio popular, que é público. É nessa fase, a mais aguardada, que os inscritos podem ser contemplados com a chave da Casa Popular.

Também é importante saber que é preciso apresentar todos os documentos exigidos na hora de receber a chave e finalizar o financiamento do imóvel. Vale ressaltar que, vender ou alugar a casa é totalmente proibido. Afinal, este não é um programa de lucros e sim para suprir as necessidades.

As regras do programa

O imóvel escolhido para compra precisa estar totalmente dentro das regras do programa. Isto é:
– Precisa ser novo, o que significa que nunca foi habitado ou usado antes;
– Ser adquirido ainda na fase de planta;
– Ser utilizado, necessariamente, para moradia;
– O endereço do imóvel precisa ser no mesmo município em que o beneficiário trabalha ou reside.

É importante deixar o alerta de que só poderá vender o imóvel futuramente que tiver feito a compra pela Faixa 2 ou pela Faixa 3. Além disso, a participação no programa é única, não podendo participar outra vez no futuro.

Mas, quais são os documentos necessários?

O que algumas pessoas não sabem é que essa parte da documentação é realmente muito importante. Aliás, quando os candidatos ao financiamento não apresentam tudo o que é requisitado, acabam sendo desqualificados.

Por esta razão, antes mesmo de fazer a sua candidatura ao sorteio já tenha tudo separado para o dia da apresentação. Para te ajudar nesta tarefa, fizemos uma pesquisa e separamos quais são os documentos necessários para participar do programa Minha Casa Minha Vida. Confira:

  • Documentação do candidato:

– Carteira de Identidade ou Carteira Nacional de Habilitação;
– CPF (caso tenha este documento é bom levar, mas atualmente ele já está registrado nas carteiras de identidade);
– Carteira de trabalho;
– Se o candidato possuir, levar a sua carteira profissional com foto;
– Casados, levar a certidão de casamento;
– Solteiros, levar a certidão de nascimento;
– Divorciados, levar a certidão de casamento averbada;
– Comprovação de renda dos últimos seis meses, caso tenha carteira assinada;
– Comprovação do endereço de residência atual:
– Extratos bancários e declaração de Imposto de Renda se o candidato for um profissional liberal ou autônomo;

  • Documentação do imóvel:

– Número de matrícula do imóvel;
– Cópia do contrato de compra e venda;
– Cópia autenticada da certidão fornecida pela prefeitura;

  • Documentação da obra:

– Número de matrícula da obra no INSS;
– Orçamento bem detalhado da obra;
– O projeto ART;
– Documento descritivo técnico do projeto;
– Aprovação do alvará e do projeto de construção;
– Declaração formal sobre eletricidade, água e esgoto;
– Toda a identificação do responsável técnico pela obra. Ou seja, informações como CPF, RG  e carteira do CREA.

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