Como emitir a sua carteira de vacinação?

Assim que nascemos, somos vacinados já na maternidade e recebemos uma carteirinha de vacinação que irá nos acompanhar por toda a vida. Nela, ficam registradas todas as vacinas que tomamos quando criança e todas que iremos tomar até a velhice.

Mas, em diversos casos, por conta de vários motivos, pode ser preciso emitir uma nova carteira de vacinação. E aí, o que fazer? Onde ir? Descubra as respostas para essas e várias outras perguntas durante esse artigo, em que iremos tirar diversas dúvidas sobre a carteirinha de vacinação.

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Foto: (reprodução/internet)

Como emitir uma carteira de vacinação nova?

Para emitir a nova carteira de vacinação, é preciso procurar o posto no qual você costumava se vacinar para resgatar todo o histórico de vacinação e fazer a segunda via da carteirinha.

No entanto, nem sempre isso é possível. Pode acontecer de o indivíduo não morar mais na cidade em que as vacinas foram aplicadas, ou até mesmo em outro país. Então, o que fazer nesses casos?

Tomar todas as vacinas novamente: uma solução

Para essas situações, a recomendação do Ministério da Saúde, é que aquele que não conseguir a segunda via da carteira, tome todas as vacinas novamente, de acordo com a faixa etária e indicações.

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Tomar novamente as vacinas não traz prejuízo algum à vida do indivíduo e é o mais recomendado caso haja dúvidas quanto à uma ou mais vacinas em específico. Uma outra recomendação muito importante é consultar o Calendário Nacional de Vacinação.

É preciso respeitar a faixa etária recomendada

Além disso, existem diversas vacinas destinadas aos cidadãos adultos, como a tríplice viral (contra varíola, caxumba e rubéola). Esta vacina é aplicada até os 49 anos no SUS. Um outro exemplo é a vacina da Hepatite B, que é aplicada até os 60 anos.

Existem ainda outras vacinas que são direcionadas aos adolescentes e idosos, como é o caso da vacina contra o HPV, por exemplo. Geralmente, esta é muito procurada por meninas, crianças e adolescentes, para combater ao câncer no colo do útero.

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Como saber quais vacinas preciso tomar?

Para saber quais vacinas você precisa tomar, é possível  fazer uma consulta ao calendário de vacinação com todas as vacinas distribuídas gratuitamente pelo SUS. Depois, faça uma comparação com um registro pessoal ou vá até uma sala de vacinação.

Lembrando que, mesmo sem a carteira, continua sendo possível ser vacinado normalmente. No entanto, o ideal é manter esse registro sempre guardado em seus arquivos para ter um controle e não tomar vacinas repetidas ou deixar de se imunizar por alguma confusão.

Ela deve estar sempre junto aos documentos básicos e ser apresentada em consultas médicas e atendimentos de urgência para que os médicos tenham ciência de quais vacinas você já tomou.

Por que manter as vacinas em dia?

Apesar de muitas pessoas terem receio de levar uma pequena agulhada para a aplicação das vacinas, elas são necessárias. Afinal, como durante a nossa vida estamos sujeitos aos mais variados tipos de vírus, precisamos nos proteger.

Existem algumas pessoas, geralmente as mais velhas, que têm receios quanto aos efeitos colaterais que esta profilaxia pode causar. Alguns até chegam a dizer que fazem mal e não são necessárias. Porém, logicamente isso não é verdade.

Vacinas fazem mal: um mito 

Esta teoria começou a ganhar força por conta dos sintomas apresentados nos primeiros dias após a vacinação apresentam. Como a substância aplicada possui uma pequena quantidade do vírus ativo, alguns sinais parecidos ao da doença podem acabar acontecendo.

No entanto, a síntese de anti-corpos é iniciada rapidamente, evitando que a doença se prolongue e, o melhor de tudo, seu organismo estará protegido por um bom tempo contra aquele vírus.

Carteira de vacinação em outros países

Existem alguns destinos de viagem que exige a emissão do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia, também conhecido por sua sigla, CIVP.  Às vezes, até mesmo algumas conexões podem ser negadas para viajantes que não têm o certificado.

Uma das razões para este requisito é o possível contágio pelo vírus da febre amarela em alguns países. Por isso, é preciso comprovar que a vacinação contra esta doença já foi realizada anteriormente. Como exemplo desses países, podemos citar Bahamas, Austrália e Colômbia.

Há um tempo, só era possível conseguir este documento em unidades credenciadas, presencialmente. Para isso, fazia-se necessário o agendamento de data e horário, o que tornava o processo muito demorado para ser concluído.

Emita o Certificado Internacional pela internet

No entanto, neste momento já é possível emitir o certificado de forma completamente online. Para possibilitar esta facilidade, foi realizada uma parceria entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia.

Para usufruir desta alternativa acesse o portal de serviços do Governo Federal clicando aqui. Então, faça o seu cadastro mediante a informação do seu e-mail e CPF. Na sequência, será solicitado o encaminhamento de uma foto ou scanner de sua carteira de identidade e da carteira de vacinação.

No caso de ainda não ter a segunda via da carteira de vacina em mãos, basta enviar o comprovante do dia em que aplicou a vacina contra a febre amarela. Afinal, esta é a principal prevenção que você precisará comprovar.

O documento pode ser emitido quantas vezes for necessário

Quando este procedimento for feito, será realizada uma análise das informações por uma equipe da Anvisa. Mediante a aprovação, uma mensagem por e-mail é enviada em, no máximo, cinco dias úteis. Depois você só precisará imprimir o cartão e assinar onde estiver indicado.

Se por alguma razão for necessário solicitar a segunda via do documento, basta fazer a requisição no mesmo portal. Aliás, sempre que for preciso você poderá fazer a emissão novamente.

Algumas observações para casos específicos

  • Para aqueles que forem viajar com menores, vale ressaltar que o procedimento também pode ser feito para eles. Faz-se necessária apenas a assinatura de um responsável no certificado.
  • Estrangeiros sem CPF, indivíduos da população indígena e analfabetos seguem precisando fazer o atendimento presencial em uma unidade credenciada.
  • Para quem possui o documento na versão que é emitida presencialmente, não é preciso fazer a renovação. Ele vale por tempo vitalício.

A redução de custos causada pela transformação digital do processo deve causar um grande impacto no número de requisições que são feitas anualmente. A economia estimada é de R$ 120 milhões por ano.

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